23 de setembro de 2010

Tão bom o amor!
Tu! Alguém... Tão bom!
As mãos entrelaçadas entre muitos mimos e cumplicidades vindas do nada, ou de tudo. O toque, o olhar, os olhos do teu alguém nos teus, falando te em mil e uma línguas, dizendo te e citando te, devotando te, mil e uma coisas. Promessas de boca fechada, que ninguém cobra, ninguém lembra, ninguém falha. A força de um corpo, outro corpo, que se sente e torna quase extensão do teu corpo! Uma boca quente e acolhedora envolvendo a tua, devoradora e devota. Um abraço apertado que não te quer largar, que deseja no seu corpo o teu corpo permanentemente pressionado, com força, e com carinho. Alguém teu, e tu desse alguém, e os vossos alguém tendo-se em comunhão de algo tão simples e certo como o sentimento que partilham. Algo que pode ser facilmente explicado por alguém que domine minimamente as palavras, mas tão raro de ser explicado por alguém, a ti, sem palavras.
Tão bom isto!
Tão bom a sensação de não querer saber do amanhã nem do relógio, nem da carteira, nem de se te chove em cima. Tão bom só isto, aqui e agora.
Tão bom ter-te, Alguém.

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