29 de setembro de 2010

Onde estás?
Responde-me!
Quando voltas?
Não te cales!
Já não nos falamos e a saudade aperta.
Fala, abraça-me!
O perfeito de tudo escorregando pelos dedos.
Não deixes tudo isto desaparecer...
Compreende-me como antes.
Que frustrada e presa na pele que te anseia, não o podendo fazer, sei que te não irei alcançar.
Onde estás?
Preciso de ti.
Tu precisas de mim.
Tenho um pedaço teu só meu, que precisa-me.
Onde estás?
Quero-te.
Não me queres?
Eu sei que queres.
Anda, vem, volta.
Preciso de ti, abraça-me e fica de vez.