Suicídio.
É uma morte clássica,
que fica sempre bem em almas perdidas,
como a minha.
Como um final triste e poético,
perfeitamente encaixado,
no oco da minha vida,
na escuridão dos meus olhos.
Mas não me vou suicidar,
não tenho alma para assim morrer,
nem coragem de me matar.
Alias seria ridículo tentar matar alguém como eu,
alguém já morto.
10 de outubro de 2009
Tens razão.
Eu podia ter chorado,
berrado,
ficado histérica,
chamado te nomes.
Podia ter pontapeado coisas,
tentar bater te,
ou até dizer coisas sem sentido.
Podia ter tentado num discurso indefinido,
meio atarantado,
dizer que era tudo tua culpa,
ou que nunca mais te queria ver.
Podia ter desaparecido,
ou fugido,
sem reparares.
Mas não.
Eu não o fiz.
E se o fizesse não seria eu.
Seria alguém tomado por um sentimento que não era o meu,
mas sim um exagero do que eu sou e do que sentia.
Não.
tu não me viste chorar.
Não.
tu não me ouviste gritar.
tu nao me viste tomada pela raiva,
pela minha propositada estupidez e levianidade.
ou embriagada na minha loucura,
da qual tanto me orgulho.
Não.
eu não falei nem olhei para ti naquele quarto,
junto aquela parede,
Nao.
eu nao berrei nem chorei,
pois nao havia necessidade.
Não,
Claro que não.
Pois eu,
teria me arrependido,
teria te magoado,
e teria te talvez ofendido.
Teria perdido a noção,
e talvez a razão,
como há muito tempo atrás faria.
Pois eu,
controlei me,
como uma rainha de gelo,
que nunca perde a postura
e a quem nunca vem chorar.
Pois eu nao vi porque desabar,
nao ali,
nao á tua frente.
Dizes que tenho os olhos tristes,
pois tenta olhar para dentro deles,
Talvez descubras a razao...
Talvez aprendas mais um pouco sobre mim
Eu podia ter chorado,
berrado,
ficado histérica,
chamado te nomes.
Podia ter pontapeado coisas,
tentar bater te,
ou até dizer coisas sem sentido.
Podia ter tentado num discurso indefinido,
meio atarantado,
dizer que era tudo tua culpa,
ou que nunca mais te queria ver.
Podia ter desaparecido,
ou fugido,
sem reparares.
Mas não.
Eu não o fiz.
E se o fizesse não seria eu.
Seria alguém tomado por um sentimento que não era o meu,
mas sim um exagero do que eu sou e do que sentia.
Não.
tu não me viste chorar.
Não.
tu não me ouviste gritar.
tu nao me viste tomada pela raiva,
pela minha propositada estupidez e levianidade.
ou embriagada na minha loucura,
da qual tanto me orgulho.
Não.
eu não falei nem olhei para ti naquele quarto,
junto aquela parede,
Nao.
eu nao berrei nem chorei,
pois nao havia necessidade.
Não,
Claro que não.
Pois eu,
teria me arrependido,
teria te magoado,
e teria te talvez ofendido.
Teria perdido a noção,
e talvez a razão,
como há muito tempo atrás faria.
Pois eu,
controlei me,
como uma rainha de gelo,
que nunca perde a postura
e a quem nunca vem chorar.
Pois eu nao vi porque desabar,
nao ali,
nao á tua frente.
Dizes que tenho os olhos tristes,
pois tenta olhar para dentro deles,
Talvez descubras a razao...
Talvez aprendas mais um pouco sobre mim
nao me interessa que escrevas mal de mim,
ou que escrevas bem,
que escrevas com amor,
ou com rancor de ti proprio,
que deites fora o papel,
ou o guardes na gaveta,
pois mesmo que digas que nao,
quem esta no papel es tu,
e o que esta nas palavras sou eu,
a parte que te deixo conhecer,
e isso importa,
porque escreves.
ou que escrevas bem,
que escrevas com amor,
ou com rancor de ti proprio,
que deites fora o papel,
ou o guardes na gaveta,
pois mesmo que digas que nao,
quem esta no papel es tu,
e o que esta nas palavras sou eu,
a parte que te deixo conhecer,
e isso importa,
porque escreves.
Subscrever:
Mensagens (Atom)