9 de junho de 2010

Horas e horas num fio de água que insiste em correr sem cessar. Gota a gota transbordando. Uma explosão de exaustão, mal silenciada, talvez numa falhada tentativa de corrupção, evoluída para raiva em flor. Pontos e remendos numa boca sem remédio, salivando de fome e sede insaciáveis. O desejo incontrolável é processado e restringido a contenção vigiada. Por outros lados, suicidas planeiam exterminar a cobardia da omissão pela arte da matança, ou pelo politicamente correcto e pseudo punível homicídio.
adoro esta sociedade de jovens velhos relacionados com velhos jovens que insistem em dizer que sabem sem saber.