30 de julho de 2010

O meu ser parece não encontrar paz, descanso algum que o acalme e console.
Não passa de um corpo sem alma. Não passa de uma alma sem corpo.
Copo a copo descubro que o álcool não mais me satisfaz e abandono os vinhos.
A minha cabeça está longe, não demasiado longe, apenas ali, longe...
O prisma muda e a vida toma outra cor, agora está tudo numa verde azulado com reflexos amarelos.
Está na hora de escolher um caminho, ou de seguir o caminho já escolhido.
No intimo das coisas sem sentido mas com significado mandam-me deixar o pecado, mas recuso-me a obedecer.

Tão bom falar para ninguém, falar sem sentido, escrever para quem julga que sabe mas é cego de ver... tão bom estar sozinho na multidão... tão bom ser-se perdido... tão bom ter se tanto ainda para viver

A minha juventude é o meu consolo, a esperança de um amanhã torna tudo colorido.
Um dia hei-de de possuir o que desejo na palma da mão..
Até lá... a espera é uma agradável companhia..

Tenho tempo, dá-me espaço, não me faças as perguntas erradas.