20 de setembro de 2010


Eu volto para ti! Eu volto e envolvo-te em abraços, carinho e compreensão! E perdoo-te tudo se isso te fizer feliz. E devoto-te a minha atenção e ternura. Dedico-te a minha mais segura e possível sinceridade. Envolvo-me no teu corpo como se fosse meu corpo, afago-te os cabelos e observo-te enquanto dormes. Beijo-te o rosto e as palmas dos pés. Dou-te as mãos e dou-te razão de viver. Passeio lado a lado contigo por esta bela cidade de recantos. Sorrio e faço-me a tua menina. Desejo-te e sou tua mulher. Acolho-te em mim com saudade de forma terna e maternal. Trato-te e defendo-te como o meu mais precioso bem. Sou o que quiseres e fizeres de mim.
Só não te amo, e no meio de toda esta farsa morro de desprezo e nojo dissimulado por ti e sobretudo por mim. Afasto-me dos que amo, acrescentando á raiva presente o ódio. Toco-te e penso nele. Não sou tua, nunca, de forma nenhuma na verdade. E se sou por acaso deve-se apenas a restos de carinho, pena e comiseração.
Esta é a oferta. Preço justo?

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