sou boa demais... ou nunca boa o suficiente... porque é que nunca chega?
eu tento ate á exaustao... mesmo quando me mandam parar... mesmo quando eu mesma me mando parar pois ja piso o limite do ridiculo nas minhas tentativas paradas... poias nunca da em nada... pois dou tudo e nao recebo nada... nao mereço nada... nunca mereço nada... sou sempre a infeliz posta de lado mesmo quando se pensa que estou no centro. nunca ninguem me conhece... nunca ninguem se da ao trabalho de querer saber mais... e sou ridicularizada e substimadas por verdades disfarçadas de piadas que no fundo sao ao que tento fugir... nunca sou boa o suficiente a nada... posso sempre fazer melhor e no meu melhor nao chego a atingir o que querem... tenho sempre a obrigaçao de estar a espera.. pronta e sabida do que se segue... sou um claustro de defeitos e desilusoes em forma de borboletas que voam para longe, que fogem de mim... sinto me a piorar e esmorecer a cada dia que passa... o meu velho peso transborda do copo para o corpo... e enquanto as minhas maos tremem e o meu corpo cede de esforço abandonam me porque sou demais... demasiado boa... demasiado perfeita... demasiado pesado como carga a transportar... tiro o sono, levo a alma... amam me demais mas nao podem... nao aguentam... e voltamos ao mesmo... esforço me por nao ser boa... e ai exigem me a excelencia... a quem se admire de me ouvir a desparatar... pois tal genio nao se devia dar ao desplante... a quem se admire de me ouvir falar de algo com clareza e logica... a dizer algo inteligente... foi pobre alma como a minha nao sabe onde aquilo buscar... que mais querem de mim? QUE MAIS PRECISAM QUE DE?? NAO CHEGO OU SOU DEMAIS?? CEDO OU LUTO?? OBEDEÇO OU MANDO...?... o que for... mas nao me façam mais adivinhar... porque eu ja bati no fundo... e eu quero sair... por favor DEIXEM ME SAIR!! alguem me de a mao sem segundas intençoes... alguem me levante sem me julgar... que me julge sem me desacreditar... que nao me faça sentir pena ou tonelada... que me deixe existir sobre um proposito... longe da dor e da confusao fracassada de tentativas que sou eu.
17 de maio de 2010
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