5 de fevereiro de 2010

Palavras mudas que não se atrevem a se fazerem ouvir com medo de ferir algo ou alguém.


Que tipo de hipocrisia macabra é esta que nos influencia a mentir ou esconder factos ou até a divulgar falsas verdades em prol de algum tipo de valor?

Porque é errado dizer a alguém que é burro, que é falso, que é estúpido, que não tem noção das coisas entre muitas outras verdades insultuosas só porque é conveniente manter mos uma certa imagem contida de simpatia e disfarce?

E com isto não quero dizer que agora deveríamos dizer a toda a gente que se cruza connosco o que achamos no nosso mais intimo gosto. Alias, muitas vezes as nossas opiniões são fundadas por lados tomados, primeiras impressões, conversas desviadas, invejas laterais entre outras tantas cobras da sociedade e do carácter humano.

Sim. No fundo é esse o problema. Influencias.

Eu sou uma pessoa pouco influenciável e bastante influente. Não manipuladora. Influente. As pessoas que me conhecem confiam e acreditam no que digo pois sabem que é sempre fundamentado por algum factor verídico. E sabem que quando me informam que o que digo ou tento fazer acreditar não está certo eu aceito e tento averiguar. Odeio a ignorância por isso odeio estar errada e não digo nada sem o saber certo. Quando disparato faço o numa tentativa algumas vezes falhada de humor.

Mas não faz sentido este tipo de hipocrisias. Se alguém é muito nosso amigo ou familiar ou ate um desconhecido na rua devemos lhes sempre sinceridade! Seja numa pergunta tão simples como " Estou bonita hoje?" ou numa mais complicada como "Será que deverei casar ou não?". Sinceridade acima de tudo. Nunca deveremos dizer que gostamos de alguém se não o fazemos só porque essa pessoa é o namorado ou a grande amiga de uma pessoa importante para nós. Alias, tanto poderemos estar errados como poderemos estar a ver um lado da pessoa que a outra pessoa que conhecemos desconhece. Sinceridade e honestidade são uma prova de importância. É uma prova de que nos importamos e queremos saber. Deixem se de tretas!

E não faz sentido essas tão pretendidas psicanálises de pessoas que pensamos conhecer. A pessoa em questão pode ser o nosso pai ou a nossa melhor amiga ou o nosso marido. Alguém que conhecemos à anos e como a palma da nossa mão podem ter um universo desconhecido por nós que faz parte também do que conhecemos e da pessoa em geral. E nunca as devemos confrontar em público sobre as suas características pessoais. Sempre no privado. Porque aí passamos da estupidez à falta de respeito e esta sociedade de ignorantes, hipócritas e anormais ( pessoas inteligentes e independentes das noções gerais) desaba por completo.

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